sábado, novembro 18, 2006

Eu...

Deus que não existe que me perdoe de todo o mal que faço a mim próprio e a quem amo sem temer...
A quem acredita e apesar de errar, sempre guardará memória estranha de miúdo tolo que atravessa magia e ventos em vidas calmas.
Nobres olhos de candura capazes de chorar pelos que o fazem sem controlo e não são capazes de falar.
Mensagens disformes materializam a minha ansiedade em viver sem querer esperar. Sem dar ao tempo o seu lugar eterno no nosso equilíbrio e incapaz de perceber o erro de não o fazer.
Não sinto ainda forças para mudar, não sem antes te amar, te apertar em algo que chamo sem nome e grito sem me ouvir. Confunde-me não saber se gosto ou odeio o meu destino de respirar o teu peito.
Quero-te e quero sentir a tua voz, apertando a minha consciência, mas acalmando a minha ânsia.

Sem comentários: